Zelda: Relembre a história de Breath of the Wild

Assim como Majora’s Mask é uma sequência direta de Ocarina of Time, o próximo Zelda vai continuar os eventos de Breath of the Wild.

Por Guilherme Dias 07.05.2023 16H00

Geralmente, você não precisa se importar muito com continuidade em The Legend of Zelda, mas não é o caso do Tears of the Kingdom. Assim como Majora’s Mask é uma sequência direta de Ocarina of Time, o próximo Zelda vai continuar os eventos de Breath of the Wild.

Nesse vídeo, o The Enemy resume os principais eventos da campanha e da sua expansão The Champions’ Ballad.

Reprodução: Nintendo

10 mil anos atrás

Existe um ciclo de ressurreição e reencarnação acontecendo vez após vez e atravessando gerações. Um ser maligno conhecido por Calamidade Ganon surge para destruir o Reino de Hyrule, mas sempre é confrontado por um guerreiro empunhando uma espada mágica e uma princesa com poderes herdados da deusa Hylia.  

Milênios atrás, Hyrule era uma civilização avançada tecnologicamente, graças à engenhosidade do povo Sheikah. Essa tribo sempre teve como dever guiar e proteger a descendência da deusa que é a família real. 

Reprodução: Nintendo

Pensando em neutralizar Ganon, quando ele eventualmente retornasse, os sheikah criaram um exército de autômatos, chamados de Guardiões, e quatro máquinas gigantes com aparência animal chamadas de Feras Divinas. Essas bestas mecânicas foram pilotadas por quatro indivíduos que tinham habilidades excepcionais.

Quando Ganon voltou para destruir o reino, a princesa, o herói e os quatro campeões lutaram contra ele e venceram. E com o golpe final da espada do herói e o poder sagrado da princesa, Calamidade Ganon foi selado em um estado de dormência.

100 anos atrás

Reprodução: Nintendo

Esses eventos se tornaram lendas e contos de fadas contados pelas gerações seguintes. Mas no meio de tudo isso tinha uma profecia. Ganon eventualmente iria voltar e o poder para vencê-lo estava dormente debaixo da terra.  

10 mil anos se passaram. Criaturas malignas começam a aparecer cada vez com mais frequência em Hyrule e indicam que o retorno de Ganon tava próximo. Em preparação, o Rei Rhoam e os sheikah ouviram a profecia e entenderam que eles precisavam procurar algo no subsolo. As escavações revelaram relíquias daquela antiga batalha narrada pelas lendas: as Feras Divinas e os Guardiões.

Reprodução: Nintendo

Eles também seguem os passos de seus ancestrais em se organizar para que haja a postos uma princesa com poderes sagrados, um cavaleiro com uma espada capaz de selar a escuridão e quatro campeões dos quatro cantos de Hyrule capazes de pilotar as Feras Divinas. 

A primeira Fera é Medoh, que se assemelha a uma águia e deve ser controlada por alguém do povo Rito, uma raça de hyruleanos humanóides com características de aves. Para a tarefa, foi escolhido Revali, um arqueiro habilidoso, mas que também é narcisista e um completo babaca.

Reprodução: Nintendo

A segunda é Rudania, que tem a aparência de uma salamandra e deve ser confiada a um campeão da tribo Goron, um povo parrudo que geralmente vive nas montanhas. O representante convidado foi Daruk, um lutador forte e corajoso — exceto quando se trata de doguinhos.

A terceira é Ruta, que se parece com um elefante e deve ser entregue a alguém dos Zora, uma raça humanóide com aspectos de peixes e anfíbios. Para pilotá-lo, é escolhida Mipha, a princesa do Domínio Zora, que tem poderes aquáticos e de cura.

Reprodução: Nintendo

E a quarta é Naboris, que representa um camelo e deve ser conduzida por alguém dos Gerudo, um povo formado essencialmente por mulheres guerreiras do deserto. A chefe da tribo, que também é amiga da família real de Hyrule, Urbosa, é convidada para o cargo de campeã.

Um cavaleiro chamado Link foi apontado para proteger a princesa e empunhar a lendária Espada Mestra contra Ganon. Já a princesa de Hyrule é Zelda, filha do Rei Rhoam, e que tá sofrendo bastante pressão do pai pra que ela descubra como usar os poderes da deusa, que ainda não se manifestaram. 

Reprodução: Nintendo

Zelda está decepcionada consigo mesma, ela teme não alcançar seu potencial e acaba descontando essa frustração no coitado do Link. Mas apesar de ela não se dar bem com ele no início, Link se mostra um guerreiro competente e os dois acabam se aproximando ao ponto de Zelda passar a confiar totalmente nele. 

No seu aniversário de 17 anos, a princesa vai até uma montanha sagrada, acompanhada por Link e os Campeões. Zelda acha que é sua última chance de ativar seus poderes, mas infelizmente não consegue nenhum resultado. Quando eles estão deixando o local com a sensação de fracasso, o pior acontece: Ganon não apenas surge de surpresa do subsolo do Castelo de Hyrule, mas também sabota todas as defesas do reino, usando a malícia — um tipo de meleca corrompida — para tomar o controle dos Guardiões e das Feras Divinas. O resultado é trágico e tanto os quatro Campeões morrem na batalha quanto aqueles que moravam no castelo, incluindo o Rei Rhoam. 

Reprodução: Nintendo

Link consegue escapar com Zelda, mas é gravemente ferido durante a perseguição. Quando um guardião corrompido aproveita para atacar, os poderes de Zelda finalmente se manifestam para salvar seu cavaleiro. Link, no seu limite físico, perde a consciência nos braços da princesa e o espírito presente na Espada Mestra, que já está praticamente destruída, orienta Zelda. 

Alguns guerreiros reais Sheikah aparecem para socorrer e a princesa manda que eles levem Link imediatamente a um lugar chamado Santuário da Ressurreição. Ali ele vai se curar de suas feridas em uma loooonga hibernação. E tem um provável efeito colateral: ele vai perder sua memória no processo. 

Reprodução: Nintendo

Zelda vai até a Floresta Korok, um local místico e de difícil acesso, para deixar a Espada Mestra no pedestal dela. Ali a arma lendária vai ser restaurada e aguardar que Link a busque quando ele acordar.

No fim, o ataque dos minions de Ganon e das máquinas corrompidas ficou conhecido como “A Grande Calamidade”. E, por mais que o Reino de Hyrule tenha sido devastado, Ganon não conseguiu se libertar do Castelo e cumprir seu plano de destruição total. 

Tempo atual

Reprodução: Nintendo

Acontece que, por 100 anos, a Princesa Zelda segurou o rei demônio, impedindo sua saída. Mas com seus poderes ao ponto de se esgotar, ela acorda Link telepaticamente.

Fraco e com amnésia, Link desperta em uma câmara no Santuário da Ressurreição. A voz de Zelda o guia até um dispositivo chamado Pedra Sheikah que vai ajudar a guiá-lo pela nova jornada. Esse tablet de tecnologia ancestral tem mil funções como chave, arma, teletransportador, câmera fotográfica, entre outras coisas.

Reprodução: Nintendo

Mas como está Hyrule um século depois da Grande Calamidade? O reino agora é, em maior parte, um monte de ruínas tomadas pela natureza. Assim que deixa o santuário, Link conversa com um idoso desconhecido, que mais tarde revela ser o espírito do Rei Rhoam disfarçado. Ele conta um resumo do que aconteceu antes e após a hibernação do rapaz, pedindo que ele derrote Ganon e ajude Zelda antes que as forças da princesa se esgotem e o ser maligno liberte para destruir o mundo. O Rei dá orientações iniciais de como começar essa tarefa e desaparece.

Link vai até a Vila Kakariko onde ele encontra Impa. Essa anciã sheikah foi conselheira da família real e viveu de perto os eventos da “Grande Calamidade”. Perto o suficiente para saber o que é preciso fazer: Link tem que retornar a certos locais para reativar suas memórias e também libertar as Feras Divinas do controle de Ganon.

Reprodução: Nintendo

Ao viajar pelos quatro cantos de Hyrule, ele vai até as máquinas gigantes possuídas por espectros de malícia e conta com aliados importantes para libertá-las: Sidon, o príncipe Zora e irmão caçula de Mipha; Yunobo, um desce ndente de Daruk — que não herdou sua coragem; Teba, um guerreiro da tribo Rito; e Riju, a jovem chefe dos Gerudo. A cada praga de Ganon vencida no interior das bestas colossais, os espíritos dos Campeões são também libertados e passam a pilotar as Feras. 

Link trabalha para ficar mais forte, aumentando sua resistência e vigor, conseguindo novos equipamentos, melhorando sua Pedra Sheikah e recuperando a Espada Mestra na Floresta Korok. Isso sem contar os rolês não relacionados à missão principal, né? Ele até arranja um tempo pra ajudar a construir uma vila e popular ela com moradores de todas as raças.

Reprodução: Nintendo

Quando Link está pronto para confrontar Ganon, ele atravessa o Castelo Hyrule. Monstros, guardiões corrompidos e barreiras de meleca maliciosa estão pelo caminho, mas não são páreos para ele. Quando Link finalmente encontra Calamidade Ganon, que agora parece uma aranha velha, as Feras Divinas atingem o inimigo, diminuindo sua força e criando uma vantagem.

Mesmo depois do golpe final, Ganon não é derrotado facilmente e se transforma numa Fera Sombria gigantesca na tentativa de destruir o mundo. A batalha muda pra fora do Castelo e a cavalo. Zelda entrega o Arco da Luz para Link, que faz com que Ganon seja enfraquecido enquanto a princesa o sela com seus poderes luminosos.

A paz é restaurada, pelo menos por enquanto, e os espíritos que foram mortos durante a Grande Calamidade seguem para o além. Zelda diz que não consegue mais ouvir a voz  na Espada Mestra e acha que seus poderes se enfraqueceram depois de tanto usá-los no último século. Com o fim da ameaça de destruição de Ganon, ela entende que existe uma nova tarefa pela frente: trabalhar com Link para restaurar Hyrule.

Reprodução: Nintendo

Mas antes que esse trabalho de reconstrução plena aconteça, novos problemas surgem no reino. Link precisa encontrar Zelda e lidar com novas ameaças usando novas armas e velhos aliados. Existe muito mistério envolvendo os acontecimentos de Tears of the Kingdom, mas em breve a gente vai explorar essa aventura.

LEIA MAIS

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom chega em 12 de maio exclusivamente para Nintendo Switch. Saiba tudo sobre o game, incluindo história, tradução em português e mais.


Hey, listen! Venha se inscrever no canal do The Enemy no YouTube. Siga também na TwitchTwitterFacebook e TikTok ou converse com o pessoal da redação no Discord.

Aliás, somos parceiros do BIG Festival, o principal evento de jogos da América Latina, que aproxima o público com o desenvolvedor de jogos. Vem saber mais!