Ainda é junho de 2024, e a disputa de Jogo do Ano de 2025 já está pegando fogo. Durante o Summer Game Fest, a Capcom mostrou uma apresentação de Monster Hunter Wilds para imprensa e criadores de conteúdo, e os 30 minutos de gameplay não são nada menos que insanos. Melhorias significativas em relação aos últimos jogos da franquia, e uma sequência incrível de ação compõem o jogo mais impressionante do evento.

A demonstração começa lenta, com o diretor Yuya Tokuda explorando um pouco da cidade e comprando ingredientes para cozinhar um belíssimo bife com queijo — que como já se espera da franquia, fez todos da plateia salivarem. A calmaria, entretanto, durou pouco, e partimos em uma missão para caçar o Doshaguma Alfa, monstro que parece uma mistura de leão com urso.

Ao partir para a missão, Tokuda faz questão de impressionar a todos com dois truques: não há tela de loading entre deixar a base de operações e entrar no mundo aberto, e o mapa é gigantesco. De acordo com os desenvolvedores, ele é no mínimo duas vezes maior que o de qualquer outro Monster Hunter já lançado.

O encontro com o Doshaguma começa e, por ele ser um monstro de alto nível e com bastante vida, a batalha vai sendo levada para vários pontos do mapa. A primeira mostra de como aquele mundo é pulsante vem em forma de uma tempestade de areia, que engole jogador e criatura e muda completamente o cenário, adicionando escuridão e raios elétricos em um ambiente que era ensolarado.

Nessa nova ambientação, Tokuda atraiu o Doshaguma para uma armadilha montada por outro monstro, o Balahara, que cava buracos gigantes no chão para capturar suas presas. Mas o leão-urso ainda não estava entregue, e conseguiu escapar depois de sofrer por alguns segundos.

Mal sabia ele que essa não era a única surpresa na manga do caçador. Armadilhas usando vegetação, insetos elétricos e até um gancho para puxar pedras em sua direção foram algumas das ferramentas usadas para abatê-lo, mas nada poderia preparar a criatura para o que estava por vir.

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Monster Hunter Wilds
Divulgação/Capcom

Sem qualquer aviso prévio, um dragão elétrico, descrito como o mais forte daquela região, aparece e começa a confrontar o Doshaguma. Seus golpes causam quantidades altíssimas de dano — enquanto um golpe com a Great Sword tirava entre 100 e 200 pontos de vida, uma carga de eletricidade atingia os 3800.

Aproveitando que a caça estava sendo distraída por outro monstro, o caçador aproveitou para visitar sua base móvel (sim, agora é possível criar uma base menor fora do hub central) e trocar de armas, além de convocar alguns NPCs para ajudar na batalha.

Depois de mais alguns golpes e de, cruelmente, se aproveitar de um momento de descanso do Doshaguma para abatê-lo de vez, Tokuda mostrou que completar missões não te puxa automaticamente para a base, e tirou um tempo para observar a natureza com um binóculo, mostrando um ninho de passáros… até que um Doshaguma menor começou a atacá-lo, encerrando a demo de forma cômica.

O sentimento constante que foi transmitido na apresentação é de que Monster Hunter Wilds é a tradução do que todos os jogos querem dizer ao afirmar que têm um mundo aberto "vivo". Claro, tudo que foi mostrado teve um roteiro meticulosamente criado pela Capcom, mas todos na plateia estavam ansiando pelo próximo twist na caçada — e ele sempre vinha.

As melhorias de qualidade de vida, como a ausência de loading e a possibilidade de criar uma base móvel, devem tornar o jogo acessível para novos fãs, e com certeza vão agradar àqueles que acompanham a franquia desde os primórdios.

GTA 6 ainda é o favorito para Jogo do Ano em 2025, mesmo que não saibamos tanto assim sobre ele, mas Monster Hunter Wilds vem forte para arrancar esse status com unhas e dentes afiados.